Este livro surge da necessidade de quebrar com a narrativa da dor, e mostrar que as pessoas pretas desejam e merecem amar, protagonizar os "ais" de prazer, e não de angústia.
Os contos curtos trazem personagens negras atravessadas por outras identidades violentadas: pessoas cegas, surdas, cadeirantes, autistas, idosas, lésbicas, gays, transexuais - no deleite do corpo e alma. As letras possuem dedos longos feitos para arrepiar e também para inflamar a ferida de uma sociedade hipócrita.