A Enciclopédia Britânica e Rui Barbosa louvam o parlamento dinástico. A cidadania exige um "país oficial" menos obeso, "lejos de nuestra incompetencia ladronesca". Cumpre recuperar as instituições de uma só Carta e de uma só moeda, a começar pelo sistema eleitoral do voto distrital puro e veraz, penhor da reconciliação da pátria: sistema dez vezes mais barato que o atual. Pedra angular é "o sistema parlamentarista puro", sem jabutis que o dissolvem (ESP, MC, 11-10-2022, p. A4); ele corrige o balaio de siglas (Ibidem, p. A4). O eleitorado não mais aguenta a urna de prévia conspurcação: só 30% dos deputados correspondem à porção indicada pelo eleitor; 70% são extraídos das sobras das siglas. O DNA democrático está inteiro no eleitor. Esse DNA contradiz tal usurpação de maioria qualificada. Sempre se impingem argumentos enganosos contra o voto distrital puro. "Nos congressistas eleitos em 2018, 30% deles têm conta na justiça" (ESP, 5-11-2018). Sem os estadunidenses, o Brasil tem o deputado mais caro do mundo: recebe "cinco milhões de dólares" por ano, mais a praga do orçamento secreto: de costume sem controle desses vinte bilhões. O deputado inglês, padrão global, não atinge meio milhão. Por fim, exilar o casal de Macunaíma e Gandaia, para a readoção do parlamentarismo bretão.