Na Floresta Amazônica, homens de várias partes do Brasil travam uma luta diuturna contra o crime organizado. Em uma região onde as distâncias são imensas e a comunicação nunca é fácil, esses homens suportam a ausência da família e a infraestrutura precária para evitar que a madeira da maior floresta tropical do mundo continue a desaparecer furtivamente e a se transformar em dinheiro sujo. Mais do que os perigos da selva, eles convivem com a violência real de uma terra que parece não ter lei.
A descrição lembra os heróis da ficção, mas esses homens vivem no mundo real.
Mostrando uma realidade que vai além da ocupação controversa deste gigantesco bioma, este livro revela o que muitos já sabem: a Floresta Amazônica vive uma silenciosa e dramática corrida contra o tempo: consumida pouco a pouco, está perdendo a saúde e a exuberância diante do predador mais implacável de todos.
Oito policiais federais. Seis estados. Quatro viaturas. Muita munição. Uma coisa é certa: daria para derrubar qualquer coisa. Mas a missão ali não é derrubar; é manter em pé.